Caminho entre bosques patagônicos
Esse albergue, inaugurado na temporada 1969/70, tem capacidade para abrigar cerca de 60 pessoas. Fica às margens da lagoa Negra e do monte homônimo, a 1.650 metros acima do nível do mar.
Passando a Colonia Suiza e antes de cruzar o arroio Goye, se vê o cartaz indicador do atalho que leva a esse albergue. A caminhada começa por um caminho rodeado de coihues. Pela sua localização, é possível fazer travessias até outros albergues.
Um caminho entre bosques que termina com uma saborosa cerveja artesanal.
Para começar o caminho há uma subida leve e constante de largura considerável. Mais adiante o caminho começa a ficar mais estreito até se transformar em uma trilha, sinalizada com marcas vermelhas. Essas marcas podem ser vistas nos troncos das árvores e em pedras, a uma altura média, para fácil identificação. O caminho chega até o Arroyo Goye, onde se pode descansar uns minutos. Dali você segue por uma trilha através de um bosque de coihues e, mais adiante, lengas. No caminho você também pode ver ciprestes, radais e ñires.
Você chega ao vale cruzando vários "mallines", terrenos pantanosos com muito barro e de diferentes tamanhos. Os menores podem pular, mas para quem quiser há pontes para atravessar. Chega-se então a uma região de acampamento conhecida como Rancho Manolo, chamada assim para homenagear o rancho que Manolo Puente usou como base para a construção do albergue. Esse lugar é fácil de reconhecer e está bem sinalizado com placas oficiais do parque nacional Nahuel Huapi.
Daqui começa uma subida mais íngreme. Primeiro se atravessam dois arroios, o Navidad e o Negro (ou Goye). A partir dali começa o que se conhece como o Caracol, pelo caminho em subida em ziguezague. Alguns dizem que são dezessete voltas, mas cada visitante tem sua versão. Ao final do Caracol se encontra a Laguna Negra e seu albergue.
